24 de jun. de 2008

Buzina, equipamento obrigatório

Portal 180graus, 24/06/2008

Tem jumento pra todo lado nas estradas do Piauí

É jumento, vaca, porco pra todo lado nas estradas do Piaui. O registro de acidentes é muito comum envolvendo automóveis e animais que transitam nas estradas. Nossa equipe flagrou vários animais invadindo as pistas e proporcionando perigo aos motoristas.

Muitos alertas são feitos aos criadores de animais para que mantenham suas criações longe das rodovias, mas o alerta não serve para nada, pois o perigo é constante nas estradas não só do Piauí mas nas rodovias do Brasil como um todo.

Num mesmo percurso encontramos jumentos, gado, porcos e até galinha que independente do tamanho o estrago é ‘feio’ quando atrapalham os motoristas provocando acidentes.

23 de jun. de 2008

Mais infra-estrutura, para quem produz

Portal 180graus, 18/06/2008

Piauí terá mais 459 quilômetros de rodovias

O superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte no Piauí (Dnit), Sebastião Ribeiro, anunciou na manhã desta quarta-feira (18), em Jerumenha, que o Estado vai ganhar mais 459 quilômetros de rodovias federais, cujas obras já estão sendo licitadas.

Sebastião Ribeiro, que acompanhou o governador Wellington Dias à cidade, onde foi assinada a ordem de serviço para o asfaltamento da BR-135, no trecho Jerumenha-Bertolínia, e da PI-247, ligando Bertolínia a Sebastião Leal e a Uruçuí, garantiu que o Piauí é hoje o maior canteiro de obras em estradas federais do país.

Segundo Ribeiro, estão com o processo licitatório em andamento os trechos Bom Jesus-Guaribas-Caracol, de 151 quilômetros; Gilbués-Santa Filomena, com 131 quilômetros; São Raimundo Nonato até o estado da Bahia, com 55 quilômetros; e Piripiri-Esperantina-divisa com o Maranhão.

O superintendente do Dnit revelou ainda que nas obras que estão sendo licitadas serão aplicados recursos no valor de R$ 620 milhões, incluindo os 16 quilômetros do contorno da barragem Poços de Marruás, na BR-407, no município de Jacobina.

19 de jun. de 2008

E tome calor!

Jornal Meio Norte - 18/06/2008 06:44h

B-R-O-bró: altas temperaturas chegam mais cedo ao Piauí

No Piauí, o período conhecido como B-R-O-bró é caracterizado por altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. Normalmente, este período acontece nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, mas excepcionalmente este ano a previsão é que o período se inicie mais cedo e se intensifique até o final do ano.

Segundo o meteorologista Mainar Medeiros, as temperaturas registradas hoje já são atípicas e preocupantes, pois já estamos tendo momentos característicos do B-R-O-bró. No mesmo período do ano passado, as temperaturas estavam mais amenas, principalmente porque o clima naquele período apresentava mais vento e mais água precipitável na atmosfera.

Para 2008, as temperaturas previstas são superiores a 42° e a umidade relativa do ar deve ser inferior a 17% em todo o estado. Desde o começo do ano, o Piauí tem registrado um clima completamente diferente do padrão, uma vez que em alguns municípios choveu até cinco vezes a mais que o esperado. Agora o estado registra temperaturas anômalas e uma taxa de umidade já preocupante.

Espera-se uma concentração de radiações infra-vermelhas acima dos padrões normais, aliado à sensação térmica causando abafamento entre 11h e 15h30 do dia e redução dos ventos.

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Ps: levar filtro solar!

5 de jun. de 2008

"Rogai por nós devastadores"

Diário do Povo, 04/06/2008

Número de carvoarias dobrou em um ano no Piauí - Além de destruir as terras férteis, as carvoarias não geram emprego nem renda

O número de carvoarias existentes no Piauí dobrou em relação ao ano passado. Em 2007 eram 25 carvoarias distribuídas pelo Estado e neste já passa de 50, sendo que este número pode ser bem maior, pois muitas atuam na ilegalidade e não foram sequer identificadas. A maior parte destas carvoarias atua com licenças ambientais, que permitem a devastação de 80% da área explorada.

O diretor de Políticas Salariais da Federação dos Trabalhadores em Agricultura do Piauí, Fetag-PI, Anfrísio Moura, afirma que o Piauí é o segundo maior produtor de carvão do país, perdendo apenas para o Estado do Maranhão. O carvão produzido aqui é vendido para indústrias, que exportam o produto para outros países. “Não há piauiense investindo em carvão aqui. Quem compra terra para explorar vem principalmente dos Estados da Bahia, Minas Gerais, Maranhão, To-cantins e Goiás”, disse.

Anfrísio diz que na região onde está situado o município de Corrente, a 874 km de Teresina, há uma dificuldade maior em identificar as carvoarias, já que a maioria atua sem autorização.

“Isto quer dizer que o número de carvoarias deve ser bem superior ao número levantado até então”. Enquanto a maioria das carvoarias funciona com autorização, a licença ambiental é negada aos 466 (num total de 500) assentamentos distribuídos pelo Estado. “O Governo precisa entender que é a agricultura familiar quem sustenta este Estado. Sem licença ambiental não há produção e os trabalhadores acabam migrando para outras regiões”, disse o diretor.

Se estes assentamentos fossem licenciados, explica Anfrísio, os agricultores poderiam desmatar uma parte da área para criar um campo agrícola. “Se a produção cai, aumentam os preços dos produtos. Com esta exploração desenfreada as terras férteis do Piauí diminuem cada vez mais e as carvoarias ainda contribuem para o aumento do aquecimento global”, diz.

Além de destruir as terras férteis, as carvoarias não geram emprego nem renda para o Estado. “Cerca de 95% dos trabalhadores não são piauienses. Eles são trazidos a cada 15 dias, justamente para não se formar um vínculo empregatício”, disse. O diretor diz que a situação será discutida hoje, a partir das 16 horas, na Delegacia Regional do Trabalho. “Vamos pedir para o Estado frear a liberação de autorizações, senão daqui a cinco anos o Estado estará totalmente devastado, como outros Estados do Sul do país já estão”, finalizou.

3 de jun. de 2008

É progresso que não acaba...

Portal 180graus, 31/05/2008

PIB do Piauí vai dobrar até o final deste ano

O governador Wellington Dias revelou, na manhã desta sexta-feira (30), em São Raimundo Nonato, que o Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí deverá fechar o ano de 2008 em R$ 14 bilhões, o dobro do valor apurado em 2002, e que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que era de 0,567, chegou em 2006 a 0,660 e deverá chegar a mais de 0,700 em 2010.

Dias acrescentou que a produção de grãos do Piauí, de mais de 1,5 milhão de toneladas este ano, é três vezes mais do que o Estado consome e que o governo trabalha para que o IDH em todos os municípios piauienses chegue a 0,800, o que representará um índice satisfatório de desenvolvimento.

Wellington Dias esteve em São Raimundo Nonato, a 517 quilômetros de Teresina, para empossar os membros do Conselho de Desenvolvimento Territorial Sustentável e encerrar o Fórum Estadual de Desenvolvimento do Território Serra da Capivara, que engloba 18 municípios da região de São Raimundo Nonato.

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Se o governador diz, então é matéria!
Mas vamos lá conferir, faltam 34 dias para a viagem.

2 de jun. de 2008

Herança colonial

(...) não ignorava que d. João III tinha mandado fundar colônias em país tão remoto com o intuito de tirar proveito para o Estado, mediante a exportação de gêneros de procedência brasileira: sabia que os gêneros produzidos junto ao mar podiam conduzir-se facilmente à Europa e que os do sertão, pelo contrário, demoravam a chegar aos portos onde fossem embarcados e, se chegassem, seria com tais despesas, que aos lavradores "não faria conta largá-los pelo preço por que se vendessem os da marinha".

Assim dizia frei Gaspar da Madre de Deus, há século e meio. E acrescentava: "Estes foram os motivos de antepor a povoação da costa à do sertão; e porque também previu que nunca, ou muito tarde, se havia de povoar bem a marinha, repartindo-se os colonos, dificultou a entrada do campo, reservando-a por um tempo futuro, quando estivesse cheia e bem cultivada a terra mais vizinha aos portos".

A influência dessa colonização litorânea, que praticavam, de preferência, os portugueses, ainda persiste até os nossos dias. Quando hoje se fala em "interior", pensa-se, como no século XVI, em região escassamente povoada e apenas atingida pela cultura urbana. (p. 101)